Teosson Chau é um ator moçambicano, nascido em Maputo em 1998, formado em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC). Ao longo do seu percurso, tem desenvolvido um trabalho assente na entrega física ao palco, com particular interesse por processos de criação colaborativa e investigação teatral.

O seu trajeto artístico teve início em contextos formativos e de intercâmbio. Durante um programa Erasmus na ESAD – Escuela Superior de Arte Dramático, em Múrcia (Espanha), integrou o elenco da peça Escuadra Hacia La Muerte (2018). Em Portugal, participou em projetos pedagógicos da ESEC em coprodução com O Teatrão, destacando-se Sonho de Uma Noite de Verão (2020), Rumo aos Céus (2021) e o projeto autoral Manos (2021), que encenou e interpretou.

Em 2021, integrou a companhia Trincheira Teatro, onde atuou na montagem de Os Gigantes da Montanha. No ano seguinte, iniciou uma colaboração contínua com O Teatrão, integrando o elenco de Os Cadáveres São Bons Para Esconder Minas (2022) e, mais tarde, Revolution (2023).

Desde 2023, tem trabalhado regularmente com a companhia Marionet Teatro, com destaque para as peças O Algoritmo da Epilepsia (2023) — que integrou também no projeto audiovisual “Marionet Digital: CLOUDS” — e O Virtuoso (2024). Ainda em 2023, participou na residência artística La Hora Llegó, orientada por Angélica Liddell no Festival CITEMOR.

No cinema, participou na curta-metragem Morte em Agosto (2023), de Bruno Habib, e mais recentemente na longa-metragem A Memória do Cheiro das Coisas (2024), realizada por António Ferreira. A sua última experiência audiovisual foi na série Novas Narrativas de Caça, da RTP, com estreia prevista para 2025.

Ao longo da sua formação e carreira, frequentou diversos cursos e oficinas que enriqueceram a sua linguagem cénica — incluindo teatro grotesco, máscara neutra, escrita cénica e treino físico para atores — tendo colaborado com nomes como Arturo Bernal, Carolina Pizarro e Marco Antonio Rodrigues.