Catarina Carvalho Gomes nasceu em Braga, 1997.

É artista multidisciplinar e interessa-se pelo trabalho de exploração vocal nas áreas da música e teatro.

Formou-se como atriz, na Academia Contemporânea do Espetáculo, e licenciou-se em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É professora de Voz Falada na ACE Famalicão, aliando conhecimentos da Fonética e da Fonologia ao trabalho técnico e criativo do intérprete. Encontra-se a frequentar uma licenciatura em Terapia da Fala, na Escola Superior de Saúde, do Instituto Politécnico do Porto.

Trabalhou com diversos encenadores e companhias tais como Gonçalo Amorim [TEP], Marta Bernardes, Joana Providência, Maria do Céu Ribeiro [Teatro do Bolhão], João Cardoso, Ensemble – Sociedade de Atores, Nuno Carinhas, Nuno M Cardoso [TNSJ], Circolando, Visões Úteis, Teatro da Didascália, Plataforma do Pandemónio e Mochos no Telhado. Em 2021, criou o espetáculo monologal Diacrítico, com Pedro Galiza, do qual foi intérprete – uma produção Grua Crua/ASSéDIO. Colaborou com os serviços educativos da Orquestra de Jazz de
Matosinhos, da Casa da Música e da Braga Media Arts. Foi locutora da Rádio
Estação, da Feira do Livro do Porto, e diseuse nas Quintas de Leitura do Teatro
Municipal do Porto. Encenou o espetáculo Não Sou Como a Figueira, da PELE, com texto de Sara Barros Leitão, e dirigiu um dos espetáculos de abertura da Braga’25 –
Capital Portuguesa da Cultura, com as Mulheres do Minho e os alunos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

Como cantora, integrou o Ensemble Caleidoscópio, dirigido por Bruno Pernadas, e o projeto Frestão de João Grilo. Gravou voz para os discos de Pedro Lima, Samuel Martins Coelho, GRÃO, Homem em Catarse e Romain Valentino.  Em 2023, lançou o disco autoral Novas Canções da Terra, projeto com o qual venceu o prémio de melhor concerto no Festival Emergente, em 2024.