1993
Ricardo Soares, parido a 6 de Janeiro de 1993, inicia-se no mundo do Teatro aquando do seu ingresso no Conservatório de Música da Jobra, onde completou o Curso Profissional de Artes do Espectáculo.
Passou daí para Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, em 2011, e, dando continuidade a toda esta descabida trajectória académica, ingressa em 2014 no Mestrado de Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico, na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa.
Como actor vem desde 2009 a interpretar várias personagens em produções teatrais e cinematográficas, entre os quais “Transgressão”, realizado por Pedro Farate, “Rosencrantz e Guilderstern estão mortos “ encenado por Marco Martins, “The Sea Change” de Evgeniy Kirillov e Darya Rudakova, ou “Masquerade” de Nikolay Sidorov.
Até 2020 desenvolveu um trabalho íntimo com a companhia de Teatro Portuense, “Confederação”, com projectos de teatro, cinema, marionetas, entre outros, participando em espetáculos como “Solar das Índias”, “Auto para S.João Baptista”, ou “Gaspar o marquês assim assim”, sob a sua alçada também desenvolveu criações próprias com o cine-concerto, ” O Último dos Homens”, e peças documentais como , “Titus e a conta dos dias/A construção de um teatro de Papel”.
Nos entretantos da vida, trabalha em inúmeros projectos, com o “Teatro Assombrado”, na coordenação do mercado oitocentista de Arruda dos Vinhos, como actor e coordenador; em várias publicidades com realizadores como Frederico Oliveira e Diana Antunes, na direção criativa para marcas como SALYS e Spltech, entre outros projectos.
Com a vinda da onda pandémica, resguarda-se no trabalho com a câmara e realiza a sua primeira curta-metragem em co-autoria com Cláudia Gomes, “Nata desta Vida”, sendo selecionada para vários festivais como Monstra22 e obtendo uma menção honrosa no concurso Novos talentos FNAC e melhor micro-filme e melhor filme português no Moinho Cine Fest.
Neste momento, trabalha como freelancer, recentemente colaborando com o Teatro da Rainha, no espetáculo “A Morte de Ofélia”.
Um homem simples, de brandos costumes, que bebe coca-cola.